maio 10, 2021

O chakra cardíaco: Chakra Anahata

Características gerais:

Características gerais

Localização: No centro do peito

Função: Amor, humildade, compaixão, generosidade, abertura aos outros

Cor: verde

Elemento: Ar

Sentido: Tato

Cristais e pedras: Todas as pedras verdes, em particular a turmalina e a aventurina

Mantra: Yam

Nota: Fa

Animal: Antílope

O chakra do peito (em sânscrito Anahata) é o quarto de nossos chakras, também conhecido como chakra do coração ou chakra cardíaco por sua posição junto ao órgão cardíaco.

Está localizado no centro do esterno e governa todos os órgãos e membros localizados nas proximidades dessa área, ou seja, o coração e sistema circulatório, mas também pulmões, timo e membros superiores.

Seu nome em sânscrito significa “não atingido”, o que literalmente indica um som produzido por dois elementos que não se chocam, um não atinge o outro, e refere-se à reunião entre o plexo cardíaco e o pulmonar, onde duas importantes funções vitais convivem sem uma atrapalhar a outra.

O chakra cardíaco a está de fato conectado aos nossos sentimentos mais puros e altruístas, como altruísmo, humildade, confiança, compaixão, caridade e perdão

É representado como um lótus verde, com doze pétalas, nas quais estão inscritas consoantes sânscritos.

O elemento que representa esse chakra é o ar, que une o céu e a terra, e a cor que está associada a ele é o verde, que representa harmonia e bem-estar.

Sinais de problemas no chakra cardíaco

O chakra cardíaco: Chakra Anahata

Quando o chakra cardíaco está bloqueado, nossa atitude em relação ao próximo é claramente afetada: tendemos a ficar desconfiados e excessivamente paranoicos, lutando para confiar nos outros.

O ciúme, tanto no caso de um parceiro amoroso como de amigos, tende a ser excessivo. Não queremos que a pessoa conviva com mais ninguém. Nos julgamos donos dela. E muitas vezes não agimos assim por muito amor, e sim por posse e ego. Não admitimos “perder” alguém para outra ou outras pessoas.

Na vida, alimentamos uma crescente indecisão que nos torna pessoas cheias de dúvidas. Ficamos abatidos sem motivo. Começamos a temer e evitar manifestações de afeto o máximo possível, não nos sentindo dignos de receber amor. Podemos desenvolver ansiedade em nossos relacionamentos sociais.

Mesmo quando o chakra cardíaco está excessivamente aberto, há consequências desagradáveis.

Em um caso, podemos nos dar tanto, mas tanto, que esquecemos de nós mesmos. Nos entregamos de forma ingênua aos outros e deixamos que nos explorem, que abusem de nossa boa vontade.

Em outro caso, tentamos ajudar os outros de uma maneira que não é completamente desinteressada, apenas com base nos reconhecimentos que obteríamos através da ajuda.

É possível que nesse contexto usemos a gratidão do próximo a nosso favor, pedindo favores o tempo todo só porque o ajudamos no passado.

Cobramos dívidas. Como se alguém se tornasse para sempre nosso devedor por causa de uma ajuda prestada. Uma ajuda que a outra pessoa provavelmente considerava desinteressada.

A necessidade de doar, nessa situação, está ligada ao nosso egoísmo, e acabamos culpando os outros por nossos fracassos e decepções.

As consequências físicas negativas de desequilíbrio no chakra cardíaco envolvem os órgãos presididos pelo chakra, isto é, coração e pulmões, causando problemas como pressão alta, asma, insônia e aumentando o risco de doenças cardíacas e pulmonares.

Sintomas que o chakra cardíaco está equilibrado

O chakra cardíaco: Chakra Anahata

Quando o quarto chakra está aberto e equilibrado, nossa generosidade, abertura aos outros e empatia se beneficiam dele: somos capazes de amar e nos entregar, de doar a nós mesmos, sem nenhum segundo objetivo, sem segundas intenções.

Nos sentimos equilibrados e em harmonia com o resto do mundo e com a humanidade.

Sentimos equilíbrio corporal e mesmo as tarefas físicas são mais fáceis de realizar.

É o chakra ligado ao amor e através dele, se estiver harmonizado e aberto, nossa relação com o nosso parceiro se torna muito mais intensa e benéfica para os dois. Aqui o amor vai muito além do físico, é um amor de intensificação e pureza dos sentimentos mais elevados.

Está ligado ao amor crístico, que cura e regenera sem pedir nada em troca.

Quando este chakra está em harmonia, não nos cobramos em excesso nem cobramos os outros. Ficamos satisfeitos com nós mesmos, com o que temos e o sentimento de amor à vida e ao próximo tende a prevalecer.

Exercícios para reequilibrar o chakra cardíaco

Exercícios para reequilibrar o chakra cardíaco

A melhor maneira de manter o chakra cardíaco aberto e equilibrado é usar os cristais associados a ele, ou seja, as pedras de cor verde (como a esmeralda e a aventurina), durante uma meditação.

É o suficiente colocar a pedra escolhida na área do coração, enquanto se está deitado de barriga para cima, com a cabeça voltada para o leste.

Então medite pelo tempo que considerar necessário, enquanto estiver se sentindo bem.

No Hatha Yoga, há um asana (postura corporal) que nos ajuda a desbloquear o chakra cardíaco,o Anahata.

Khatu Pranam

Este exercício, que harmoniza corpo, mente e alma, é o resultado de pesquisas realizadas ao longo de muito tempo. Na fase inicial da prática, é dada atenção aos benefícios físicos.

O Khatu Pranam fortalece, estende e relaxa os músculos de todo o corpo, promove a flexibilidade da coluna e regula a atividade glandular.

Fortalece o sistema imunológico, que por sua vez aumenta a resistência a doenças. Psicologicamente, nos ajuda a ficarmos mais abertos à compaixão e perdão.

Toda a sequência do Khatu Pranam é revigorante e leva ao equilíbrio de corpo, mente e alma.

Para praticá-lo, sente-se na posição Vajrasana, ou seja, descansando de joelhos sobre o chão, com as costas retas e os calcanhares debaixo das nádegas.

A parte superior do corpo e a cabeça ficam retas e alinhadas. Suas mãos descansam em suas coxas.

Então siga os seguintes passos:

1 – Levante os braços acima da cabeça. Coloque as palmas das mãos juntas e levante a cabeça para olhá-las.

2 – Mantendo as costas retas, vire as palmas das mãos para a frente e lentamente comece a dobrar para a frente, empurrando com os quadris, até que os braços e a testa encostem no chão.

3 – Traga todo o seu corpo para a frente até que seus ombros estejam nivelados com as mãos.

4 – Abaixe os quadris para tocar o chão e levante a parte superior do corpo com a ajuda das mãos, mas apenas na medida em que seus quadris permaneçam em contato com o chão. Olhe para cima, certificando-se de que a coluna esteja uniformemente arqueada.

5 – Mantendo as pernas retas, levante as nádegas. A parte superior do corpo e os braços neste ponto formam uma linha. As solas dos pés devem estar retas e firmes no chão. A cabeça fica relaxada entre os braços retos.

6 – Traga o pé direito para a frente nas mãos e coloque o joelho esquerdo no chão. As palmas ou os dedos tocam o chão. Levante a cabeça e olhe para a frente.

7 – Levante os braços acima da cabeça e junte as palmas das mãos. Olhe para as suas mãos. Pressione com os quadris levemente para a frente e levante o corpo para cima.

8 – Volte à posição 6.

9 – Coloque o pé esquerdo ao lado do direito e endireite os joelhos. Deixe a parte superior do corpo pender relaxada.

10 – Mantenha a parte superior do corpo e os braços em uma linha reta, erguidos pelos quadris. Junte as palmas das mãos e olhe na direção delas. Cuidado para não estender excessivamente a região lombar.

11- O asana continua então na ordem inversa.

Esta sequência não é recomendada se você tiver pressão arterial alta ou tontura. É recomendável também que desenvolva antes uma boa flexibilidade praticando alongamentos.


Marcello Salvaggio
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Marcello Salvaggio


Sou escritor e pesquisador nas áreas da religião, da literatura, do misticismo e da história.
Considero a espiritualidade a chave fundamental para o entendimento de nossas vidas, para encontrarmos o verdadeiro sentido de nossa existência, e todo meu trabalho é orientado nesse sentido.
Tenho livros publicados no Brasil e na Itália e sou formado em Letras pela USP e auricoloterapia pelo instituto EOMA, escola especializada em acupuntura e em outros ramos da medicina tradicional chinesa.
No campo da terapia e do aconselhamento, considero essenciais a empatia e o respeito ao livre-arbítrio alheio.


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