Descubra como o horóscopo influencia a sua vida
O horóscopo vai muito além daqueles textos curtos que indicam tendências diárias e mensais para o seu signo, e que se popularizaram em jornais e revistas. A versão do horóscopo que conhecemos hoje no Ocidente – o zodíaco – recebeu influências da astrologia dos babilônios, do conhecimento matemático dos egípcios e da filosofia grega.
Tudo começou com as civilizações antigas que se dedicaram ao estudo do céu por meio de observações. Os primeiros registros datam de século 7 a.C, na Babilônia.
Era por meio da observação atenta do movimento dos astros que estas pessoas praticavam a agricultura, previam tendências para determinados períodos de tempo e agrupavam pessoas que nasceram em datas próximas com características semelhantes.
O horóscopo
O horóscopo é o estudo da relação entre o Sol, a Lua, os planetas (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) e a maneira como eles exercem influência sobre pessoas, coletividades, eventos, enfim, sobre todos os acontecimentos que ocorrem na Terra.
A palavra zodíaco tem origem grega e significa “círculo de animais”. Visíveis com o auxílio de telescópios, esse “animais” estão em um grande cinturão de estrelas (visível de acordo com a trajetória do Sol dentro de determinada época do ano). É muito comum observar essas constelações em planetários.
Cada uma das constelações representa um signo solar. Como, por exemplo, “Leão”, que está no auge nos meses de julho/agosto, e “Caranguejo/Câncer”, que está no auge nos meses de junho/julho.
Vale destacar que existem diversos horóscopos nas civilizações do Oriente e do Ocidente. E que a representação dos chamados signos apresenta referências simbólicas da cultura e da região onde estão inseridos.
A astrologia
A astrologia é uma doutrina, um estudo e uma prática cuja finalidade é decifrar a influência dos astros nos acontecimentos da Terra, da vida e do destino das pessoas e predizer tendências para o futuro coletivo ou individual.
A que praticamos no Brasil é a astrologia ocidental – oriunda da Babilônia, aperfeiçoada na Europa e influenciada pelos árabes. Já no continente asiático, por exemplo, temos a astrologia chinesa (criada na China) e a astrologia védica (criada na Índia).
Nossa astrologia ocidental possui ramificações com propósitos diversos, da forma como segue abaixo:
- Mapas de eventos: traça-se um mapa astral para um evento específico no tempo. Por meio do céu daquele momento é possível interpretar o motivo de ter acontecido, como aconteceu e quais as consequências futuras.
- Astrologia horária: traça-se um mapa astral para responder um pergunta específica. Por exemplo, “onde está meu carro roubado?”, “quais as chances de eu ser aprovada na entrevista de emprego?”, etc. As perguntas precisam ser objetivas.
- Astrologia eletiva: por meio de um mapa astral, é possível prever tendências para o futuro e fazer planejamentos e escolhas.
- Astrologia natal: é o mapa astral de cada pessoa, que aponta a personalidade e tendências de fatos que podem ocorrer no decorrer da vida de cada indivíduo. Para se fazer um é necessário ter os dados de nascimento da pessoa, como dia, mês, ano, horário e local de nascimento.
- Astrologia mundial: ajuda na compreensão de como as energias cósmicas afetam a coletividade. Como, por exemplo, catástrofes naturais e guerras.
- Astrologia médica: ajuda a encontrar soluções para questionamentos acerca da saúde de cada indivíduo.
- Astrologia mágica: estuda as melhores datas e horários para práticas de magia, tais como rituais ou confecção de talismãs.
Os signos que compõem o nosso horóscopo
De acordo com a mitologia eclética, possuímos doze signos no horóscopo: áries (21/03 a 19/04), touro (20/04 a 20/05), gêmeos (21/05 a 20/06), câncer (21/06 a 22/07), leão (23/07 a 22/08), virgem (23/08 a 22/09), libra (23/09 a 22/10), escorpião (23/10 a 21/11), sagitário (22/11 a 21/12), capricórnio (22/12 a 19/01), aquário (20/01 a 18/02) e peixes (19/02 a 20/03).
A polêmica do 13º signo da NASA
A NASA revelou a existência de uma constelação que deixou de ser considerada na criação dos signos solares. O 13º signo, serpentário, estaria entre escorpião e sagitário.
Os estudos astronômicos da NASA levam em conta que o planeta Terra possui uma posição no universo, que mudou do tempo da Babilônia – mais de 3 mil anos atrás – até os dias atuais. Eles apontam ainda que as constelações são de tamanhos diferentes e que o Sol não demora tempos iguais para passar por cada um.
Ainda de acordo com a NASA, foi ignorado “que a linha da Terra pelo Sol aponta para Virgem por 45 dias e para Escorpião por apenas sete dias, e diferenças grandes como essa acontecem com praticamente todos os signos”.
No entanto, os Babilônios já sabiam da existência da 13ª constelação e ela foi deixada de fora, principalmente, porque as características entre escorpião e serpentário são praticamente idênticas. Eles adotaram em seu sistema astrológico somente 12 signos para corresponder aos 12 meses do ano. Ou seja, a descoberta na NASA não muda nada na Astrologia, apenas na Astronomia.
Sendo assim, os 13 signos da astronomia são:
áries (18/04 a 13/05),
touro (13/05 a 12/06),
gêmeos (21/06 a 20/07),
câncer (20/07 a 10/08),
leão (10/08 a 16/09),
virgem (16/09 a 30/10),
libra (30/10 a 23/11),
escorpião (23/11 a 29/11),
serpentário (29/11 a 17/12),
sagitário (17/12 a 20/01),
capricórnio (20 /01 a 15/02),
aquário (16/02 a 11/03) e
peixes (11/03 a 18/04).
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