março 26, 2021

Caboclo Pena Branca

A história do Caboclo Pena Branca

CABOCLO PENA BRANCA

O Caboclo Pena Branca nasceu por volta do ano de 1425, no Brasil, entre Brasília e Goiás. Seu pai era o Cacique de sua tribo e ele era o filho mais velho. O Caboclo Pena Branca se destacava dentro da sua tribo por ser um Caboclo extremamente inteligente. Além disso, foi um dos primeiros a incentivar o intercâmbio e a troca de alimentos entre as tribos (pouquíssimas faziam isso), pois o que imperava era a cultura da subsistência.

Quando fazia uma das suas peregrinações, pelo Nordeste do Brasil, conheceu uma índia da tribo Tupinambá, chamada Flor da Manhã, que veio a se tornar sua mulher. Com a união, o Caboclo Pena Branca se tornou Cacique Tupinambá, sendo respeitado pelos Tupis e até mesmo pelo seu rival, a Tribo Caramurú.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, as tribos rivais se uniram, nascendo uma nova tribo, uma nova nação, a Nação Caramurú – Tupinambá, na qual Pena Branca passou a ser o Cacique Geral.

Do alto do Monte Pascoal, o Caboclo Pena Branca avistou a chegada dos portugueses em suas fragatas e esteve presente na primeira missa realizada no Brasil, pelos Jesuítas. E percebendo toda a movimentação e tudo que estava sendo trazido para suas terras passou a ser o porta-voz entre os índios e os portugueses. Dessa forma, aprendeu, com os Jesuítas, o português e a cultura cristã.

A história ainda conta que, apesar do Caboclo Pena Branca não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, ele foi um dos espíritos responsáveis pela ajuda no processo de desencarnação do Padre e, por isso, ambos trabalham juntos.

Características do Caboclo Pena Branca

O Caboclo Pena Branca é um caboclo da linha de Oxóssi, que atua na vibração de Oxalá e, por isso, é reconhecido como sendo aquele que carrega o conhecimento da religião e tem a grande missão de propagar a fé.

Por carregar essa missão de divulgação da fé, será possível ver este Caboclo trabalhando em outras vertentes como no Kardecismo, principalmente com desobsessões mais pesadas e curas espirituais.

Na linha de Umbanda, suas curas são espirituais e nunca físicas. Ele costuma usar, como instrumento de trabalho, um chocalho. Esse instrumento serve para afastar os maus espíritos, através da onda sonora que é emitida pelo seu uso.

Uma de suas grandes características é zelar sempre por se apresentar em lugares onde existe respeito e humildade com o próximo, se privando de estar em locais onde a maldade existe e faz morada. Assim, sua busca sempre será pelo bem e o crescimento da humanidade.

O Caboclo Pena Branca é um caboclo jovem, carinhoso, que gosta de trabalhar com banhos e rituais de purificação. Muito falador ele gosta de levar o acalanto ao necessitado e, por isso, dificilmente uma pessoa que esteve, na frente dessa entidade, não se despedirá dela com uma enorme sensação de paz e tranquilidade.

Ainda na linha do seu trabalho, é comum este Caboclo indicar banhos, chás e rituais de renovação de energia, bem como limpeza para afastar vibrações negativas. Um dos banhos que ele mais indica é de Oxalá, que iremos ensinar a seguir:

Você precisará de:

  • 1 saco de canjica branca;
  • 2 litros de água mineral.

Modo de preparo:

Em um recipiente coloque a água e a canjica e deixe de molho até a hora que você for preparar o banho. No dia seguinte, coloque a canjica com a água em uma panela e deixe no fogo até ferver (não precisa cozinhar a canjica. É só esperar o ponto de fervura para que a canjica solte o amido e deixe a água turva).

Assim que chegar no ponto desejado, pegue uma bacia branca, de preferência uma de ágata e passe o banho da panela para ela, coando-a. Deixe esfriar e prepare seu banho de higiene diário. Assim que acabar o seu banho, jogue o banho de Oxalá, do pescoço para baixo, mentalizando que está atraindo coisas boas e afastando as energias negativas.

Ps.:a canjica que ficou de fora coada, deve ser jogada aos pés de uma árvore ou em um jardim.

Além do chocalho, o caboclo Pena Branca trabalha com fumo, que pode ser charuto ou cachimbo, para fazer defumação e limpeza, tanto do consulente como de ambientes. Já com relação a sua bebida, ele gosta de água de coco.

Suas oferendas, geralmente, são feitas com frutas claras, que são do seu agrado.

Seus médiuns trabalham com guias predominantemente brancas, com um pouco de verde e às vezes até com a presença de amarelo/dourado.Seu cocar é branco, feito de penas, sem qualquer tipo de tintura.

Incorporação do Caboclo Pena Branca

CARACTERÍSTICAS DA INCORPORAÇÃO DO CABOCLO PENA BRANCA

A incorporação desse Caboclo é feita de forma sutil, com um brado mais discreto. Entretanto, os barulhos de pássaros (assovio) são fortes e muito característicos e isso ocorre pelo fato de seu cocar portar penas naturais desses animais, sem qualquer tipo de tintura, como dito acima.

O assobio do pássaro tem a mesma função do chocalho, que é do afastar vibrações negativas.

Características dos filhos do Caboclo Pena Branca

Os filhos desse Caboclo costumam ser pessoas que não gostam de se sentir presos e zelam pela liberdade.

Também são pessoas caridosas e preocupadas com o próximo, fazendo de tudo para ajudar quem precisa. 

Saudação ao Caboclo Pena Branca

A linha dos caboclos possuem apenas uma saudação, incluindo o CabocloPena Branca:

Okê Caboclo ou OkêPena Branca, significa: Salve aquele Caboclo Pena Branca.

Oração ao Caboclo Pena Branca

ORAÇÃO AO CABOCLO PENA BRANCA

Em nome de Deus, todo poderoso,

Eu invoco o grande Pena Branca,

Fiel espírito índio, grande herói,

Zelador de meu altar e morada.

A você que me guia e conhece minhas necessidades,

Peço proteção e luz.

Livrai-me de toda má intenção e inimigos, ocultos ou manifestados.

Vigia meus caminhos e que nenhum feiticeiro ou bruxo malvado, possa cruzar comigo.

Grande espírito, te ofereço esta vela e chamo seu nome.

Que assim seja!

Ponto cantado do Caboclo Pena Branca

Não tem distância

Não importa o caminho

Não há fronteiras

Que possa me impedir

Seja onde for

Eu vou louvar esse caboclo

Que me criou

E me ensinou a lhe seguir

Lá na aldeia onde os tambores tocam

Reúne moço, velhinho e criança

Clareia, lua clareia

Clareia a aldeia de seu Pena Branca

Clareia lua clareia

Quem nesse caboclo não perde a confiança

Okê, caboclo

Seus filhos o querem agradecer

Okê, caboclo

Senhor da mata virgem

Venha sempre me valer

Okê, caboclo

Seus filhos o querem agradecer

Okê, caboclo

Senhor da mata virgem

Venha sempre me valer

Não tem distância

Não importa o caminho

Não há fronteiras

Que possa me impedir

Seja onde for

Eu vou louvar esse caboclo

Que me criou

E me ensinou a lhe seguir

Lá na aldeia onde os tambores tocam

Reúne moço, velhinho e criança

Clareia, lua clareia

Clareia a aldeia de seu Pena Branca

Clareia lua clareia

Quem nesse caboclo não perde a confiança

Okê, caboclo

Seus filhos a querem agradecer

Okê, caboclo

Senhor da mata virgem

Venha sempre me valer

Okê, caboclo

Seus filhos o querem agradecer

Okê, caboclo

Senhor da mata virgem

Venha sempre me valer


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