Existem cuidados naturais comprovados para a doença de Alzheimer?
Existe uma medicina alternativa que pode ajudar ou uma dieta específica que pode ser recomendada?
Aqui você vai poder encontrar algumas respostas.
A ciência médica nos diz que não há cura para o Alzheimer. Assim que você tiver a doença, está feito.
O melhor que se pode fazer é aliviar os sintomas, e para que isso funcione é necessário um diagnóstico precoce e aos primeiros sinais de alerta consultar um médico, pois o diagnóstico precoce é de fundamental importância.
Pode-se, no entanto, cuidar de prevenir o mal de Alzheimer.
Aqui vamos tentar mostrar algumas maneiras!
Vejamos a quais remédios naturais ou suplementos alimentares você pode recorrer.
1. Vitaminas E e C contra o Alzheimer

A vitamina E é um poderoso antioxidante que combate as substâncias livres (radicais livres), que estão muito presentes no período de envelhecimento.
Um estudo foi realizado administrando 2.000 UI (unidades internacionais) de vitamina E a pacientes que sofrem de uma forma leve de Alzheimer.
A admissão fez com que a entrada desses idosos em formas mais graves da doença atrasasse.
Em média, demoraram a ser internados em asilos por pelo menos sete meses em comparação com os pacientes que estavam tomando apenas um placebo.
A vitamina C também é útil quando usada em simbiose com a vitamina E.
As duas vitaminas são além disso úteis como medida preventiva. Suplementos de 400 UI por dia reduziram o processo de degeneração cognitiva em 36%.
Quando ingeridos por meio de alimentação normal, elas reduzem o risco de desenvolver a doença em 20%.
A Vitamina C é muito encontrada em frutas cítricas, como laranja, limão, mexerica, abacaxi, kiki.
A Vitamina E pode ser encontrada em alimentos como: sementes de girassol, amendoim, amêndoas e nozes, óleos de milho e soja, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, fígado, gema de ovo.
2. Vitamina B contra o Alzheimer

As vitaminas do complexo B são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso e ajudam a sintetizar neurotransmissores que influenciam o humor e o pensamento.
As deficiências de B12 e folato são conhecidas por causar comprometimento cognitivo ou demência, bem como facilitar a doença coronariana.
São duas vitaminas do Complexo B necessárias para a formação normal das células vermelhas do sangue.
Pacientes com deficiência de folato mostraram melhorias nas habilidades de memória e concentração quando foram tratados com ácido fólico por no mínimo 60 dias.
As vitaminas B atuam juntas e devem ser tomadas em conjunto.
3. Ginkgo Biloba contra o Alzheimer
É outro antioxidante, derivado da planta chinesa de mesmo nome. Tem sido usado por curandeiros tradicionais de todas as idades para melhorar o estado de alerta mental.

Também ajuda na circulação sanguínea.
Estudos comparativos mostraram que o EGB 761 (extrato de ginkgo biloba) tem vantagens semelhantes ao Aricept e ao Exelon (remédios indicados para Alzheimer) em pacientes que sofrem de doença leve ou moderada.
O melhor estudo foi feito nos Estados Unidos e confirmou, durante um período de 52 semanas, que esse extrato é seguro e é capaz de estabilizar, se não melhorar, as habilidades cognitivas dos pacientes.
O Ginkgo Biloba também atua como anticoagulante.
Há também estudos que falam da coenzima Q10 ou vitamina Q.
Ela retarda a progressão da doença de Parkinson em até 44%.
No entanto, parece não ter efeito em pacientes com doença de Alzheimer.
4. Cálcio de Corais contra o Alzheimer
É um suplemento de cálcio com adição de cascas trituradas de corai e tem se apresentado como um tratamento bastante eficaz.
No mínimo vale a pena uma olhada. O Coral calcium o Cálcio de Corais é uma fonte natural de minerais, isenta de iodo e fósforo, que ajuda a assimilar melhor a vitamina A, combate o stress e as alterações hormonais.
5. Fosfatidilserina contra o Alzheimer
A fosfatidilserina é um composto encontrado nos neurônios do cérebro e pensava-se que o uso desse suplemento poderia reverter o processo da doença.
Os estudos com neurônios de vacas com este suplemento foram paralisados à medida que a disseminação da “doença da vaca louca” se espalhou e as pesquisas estão atrasadas.
Mais estudos terão que ser feitos antes que ela possa ser considerada uma terapia válida.
No entanto, vale a pena perguntar ao seu médico em que ponto estão atualmente esses estudos.
Há também quem fale da colina / lecitina.
A colina e os compostos resultantes, como a leticina, são compostos envolvidos na transmissão do impulso nervoso e no metabolismo das gorduras e das membranas celulares.
Acreditava-se que a colina ajudava a memória, mas estudos não mostraram benefícios.
Testes de administração de colina feitos em camundongos fêmeas com bebês em gestação e em camundongos pequenos mostraram maior memória espacial após o tratamento já ter sido interrompido, mas quais poderiam ser os efeitos em seres humanos são desconhecidos.
6. Vimpocetina contra o Alzheimer
É um derivado da pervinca.
Aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro e melhora a circulação.
Efeitos positivos na capacidade cognitiva também foram demonstrados após administração prolongada
7. Nutrição apropriada contra o Alzheimer
O que você come pode aumentar ou diminuir as chances de você contrair a doença de Alzheimer.
Dietas ricas em gordura saturada e colesterol aumentam o risco de demência, enquanto que esse risco é reduzido com a ingestão de peixe.
Mesmo uma dieta de baixas calorias, rica em ômega 3, ácidos graxos e antioxidantes, pode reduzir o risco de desenvolver a doença com uma porcentagem que varia de 30 a 50%.
É conveniente ao contrário evitar alimentos como salgadinhos e fast-food. Esses alimentos tendem a gerar inflamações e a prejudicar o sistema nervoso. Portanto modere no consumo.
8. Exercício físico contra o Alzheimer

Falamos aqui de um exercício feito por 30 minutos e pelo menos três vezes por semana.
Isso pode ajudar a reduzir as chances de contrair a doença em até 50% .
No entanto, não há evidências de como isso afete as pessoas já prejudicadas pela doença.
Portanto, serve sobretudo como prevenção.
O exercício pode ser o que preferir: yoga, musculação, uma arte marcial, corrida, bicicleta, nesse caso você escolhe, a importância maior está na regularidade.
Considerações finais sobre curas naturais para a doença de Alzheimer
Não há curas milagrosas, mas há formas de se cuidar e se ajudar. Ter uma vida mais saudável é fundamental para não desenvolver essa temível doença e manter a lucidez na idade mais avançada.
Enfim, lembre-se sempre de falar com seu médico se você pretende usar suplementos dietéticos para ter certeza de que eles são eficazes para você e que não afetam quaisquer outros tratamentos que possam estar em andamento.
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