agosto 13, 2020

A Autoajuda vai muito além dos livros

Como funciona a autoajuda

A autoajuda ou autoaperfeiçoamento é um processo de aprimoramento pessoal conduzido pelo próprio indivíduo, que leva a uma melhora das condições de vida de uma pessoa, em especial as emocionais ou psicológicas.

O termo se refere, principalmente, a um amplo movimento cultural e de mercado baseado em livros, vídeos, conferências, etc, dirigido àqueles que desejam resolver seus problemas, realizar seus desejos e realizar a si mesmos em diversos campos. Por exemplo na saúde, no bem-estar emocional, no trabalho, na família e no amor.

A autoajuda funciona no sentido que quem instrui a pessoa, ou seja, o autor de um livro ou um palestrante, fornece as ferramentas, mas quem as coloca para funcionar é o próprio indivíduo. É o famoso não dar a vara, mas ensinar a pescar.

Por isso a autoajuda vai muito além dos livros: ela não se limita ao que está contido neles, às palavras, mas depende da ação individual.

A autoajuda também pode envolver informações compartilhadas ou grupos de apoio disponíveis ao público. Esses grupos podem ser limitados à internet, como grupos virtuais, ou então podem incluir reuniões presenciais.

Seja como for, nestes, pessoas em situações semelhantes se reúnem.

Ajuda ao próximo também é autoajuda

Autoajuda-e-ajudar-o-proximo

Nesse caso dos grupos que acabamos de mencionar, falamos mais especificamente da “autoajuda mútua.”

Ainda é autoajuda porque a pessoa precisa trabalhar em si mesma para se ajudar. 

Mas é mútua no sentido de que a ajuda não vem apenas de si mesmo, mas também dos outros membros do grupo.

De acordo com alguns psicólogos, os benefícios potenciais dos grupos de auto-ajuda que os profissionais podem não ser capazes de oferecer incluem amizade, apoio emocional, conhecimento experimental e uma sensação de pertencimento.

Dessa forma, a ajuda ao próximo também é autoajuda: os que estão em um grupo ajudam a si mesmos, recebem ajuda dos outros, mas também têm algo a oferecer compartilhando experiências e bons sentimentos com os demais participantes.

A sensação de pertencimento vem daí: a pessoa percebe que não está só, e tendo um grupo ao qual pertence e outras pessoas em quem se apoiar, ganha novas forças para cuidar de si mesma e se reerguer de momentos difíceis.

Nem sempre um terapeuta consegue se tornar amigo de um paciente. E às vezes isso nem é desejável. Já em um grupo os participantes podem desenvolver lanços de amizade que são benéficos para todos.

Em outro sentido, já fora dos grupos, fazer caridade, por exemplo, também pode ser autoajuda.

É muito benéfico para qualquer pessoa se sentir bem depois de ter feito outra pessoa sorrir. Ajuda a desenvolver a autoestima, a nos sentirmos benfeitores de alguém, queridos pelo próximo, que nos será sempre grato pelo que fizemos.

A prática da autoajuda

Você pode praticar a autoajuda de diferentes formas.

Por exemplo, desenvolvendo sua personalidade usando diferentes métodos e maneiras de gerenciar sua vida, buscando a evolução mental, pessoal e espiritual.

Para fazer isso corretamente, cada um de nós deve conhecer nossas fraquezas e tentar se tornar mais capaz trabalhando em si mesmo. No final, o vencedor é sempre o homem que pensa que pode vencer. Se você  não acredita em si mesmo, não conseguirá ir em frente. Por isso autoestima e amor-próprio também são importantes (veja os textos correspondentes)

A autoajuda também pode se basear essencialmente no passado. Uma lição muito útil certamente pode ser aprendida com os erros do passado e o futuro pode ser verdadeiramente mais positivo se os mesmos erros não forem repetidos.

Você precisa adotar uma abordagem profissional para melhorar a si mesmo. Muitos objetivos podem ser alcançados ou aprimorados profissionalmente seguindo essa abordagem, pois é um esforço de autoajuda baseado em um trabalho progressivo e contínuo.

Boa disciplina e um alto nível de motivação desempenham um papel importante na vida daqueles que desejam atingir seus objetivos: por isso também, se você busca a autoajuda, não pode ser preguiço.

O aprimoramento contínuo tende a ser fruto de uma etapa a cada dia, de um grãozinho por dia que é colocado na sua plantação. E ter uma abordagem profissional para sua vida também significa que você vai se dedicar ao que pretende alcançar. Vai investir em você mesmo, em sua formação.

Se você busca uma autoajuda para o amor ou a saúde, mesmo assim terá que ser “profissional” consigo mesmo.

No amor, por exemplo, você pode trabalhar de forma dedicada para eliminar defeitos que atrapalham você a conseguir ou manter alguém do seu lado.

Na saúde, vai se esforçar para se livrar de vícios e maus hábitos que prejudicam seu corpo.

Tudo pode ser superado se os esforços em determinadas metas forem mantidos.

A história da autoajuda

Na antiguidade clássica, a obra Os Trabalhos e os Dias”, do poeta Hesíodo, começa com ensinamentos morais que visam ajudar a pessoa a melhorar a si mesma.

Já os filósofos estoicos ofereciam conselhos éticos sobre a noção de eudaimonia, que abrangia conceitos de bem-estar e prosperidade. Eles também batiam na tecla que o ser humano precisa aprender a lidar com o sofrimento, exercitando as virtudes do autocontrole e do desapego às coisas terrenas.

Um famoso exemplo de filósofo dessa escola foi o imperador romano Marco Aurélio, cujo livro “Meditações” pode ser lido como um bom exemplo de obra de autoajuda até os dias de hoje.

E no avançar dos séculos, muitos outros filósofos também se dedicaram ao aprimoramento interno do ser humano: podemos citar Pascal, Kierkegaard e Schopehauer, entre outros.

Com o tempo, principalmente do século XX em diante, filosofia e autoajuda foram se separando, e os filósofos passaram a se dedicar menos a esse campo.

Por outro lado, ainda existem muitas obras de autoajuda, milhares delas, da autoria de pessoas das mais diferentes áreas. Desde psicólogos e médicos a terapeutas holísticos.

Logo abaixo vamos mencionar algumas obras. Sabemos que a autoajuda vai além dos livros, mas eles sempre serão válidos instrumentos que, para serem superados, precisam antes ser conhecidos.

Alguns bons livros de autoajuda

Autoajuda

“O Poder do Pensamento Positivo: Guia Prático Para Solução Dos Seus Problemas”, de Norman Vincent Peale: Este é um dos grandes clássicos da autoajuda.

De acordo com o autor, caso você leia este livro com atenção e praticar os princípios apresentados nele, conseguirá perceber uma grande transformação em si próprio.

Seus relacionamentos e sua interação com as outras pessoas vão melhorar e você terá muito mais saúde, alegria e bem-estar.

“Como Alcançar o Sucesso”, de Yogananda: Yogananda, autor de “Autobiografia de um Yogue”, um dos livros mais extraordinários já escritos por um yogue entre os voltados ao grande público, examina aqui o poder do pensamento positivo e do autocontrole. Para através deles conseguir alcançar o sucesso pessoal.

Um livro que sem nenhuma dúvida une muito bem ensinamentos espirituais bastante elevados e a autoajuda. É um verdadeiro manual que direciona o indivíduo para o autoconhecimento e a transformação de si mesmo.

“O Poder do Subconsciente”, de Joseph Murphy: Outro clássico da autoajuda, voltado ao desenvolvimento pessoal e a superação de obstáculos.

A filosofia contida nele é a seguinte: se você não gosta de música, talvez só tenha ouvido música ruim até hoje, então vamos fazer você ouvir boa música!

Quando a dor é forte, a motivação para mudar existe. Este livro é muito indicado para quem sente um grande desejo de mudança. Traz para os dias de hoje alguns conceitos contidos na Bíblia e une muito bem autoajuda e conceitos cristãos.

Por fim, para quem gosta de livros que servem como autoajuda e ao mesmo tempo contam histórias, podemos indicar aqui os romances de alguns autores brasileiros: as obras de Augusto Cury, Paulo Coelho e Zíbia Gasparetto, cada um com seu estilo, vão nesse sentido.

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Gratidão, Paz e Luz


Marcello Salvaggio
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VidaTarot


Sou escritor e pesquisador nas áreas da religião, da literatura, do misticismo e da história.
Considero a espiritualidade a chave fundamental para o entendimento de nossas vidas, para encontrarmos o verdadeiro sentido de nossa existência, e todo meu trabalho é orientado nesse sentido.
Tenho livros publicados no Brasil e na Itália e sou formado em Letras pela USP e auricoloterapia pelo instituto EOMA, escola especializada em acupuntura e em outros ramos da medicina tradicional chinesa.
No campo da terapia e do aconselhamento, considero essenciais a empatia e o respeito ao livre-arbítrio alheio.


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